sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

UNIDADE ENERGÉTICA UNIVERSAL- UM SENTIMENTO LIBERTADOR

É profundamente confortador e libertador, o sentimento e a percepção pessoal de sermos componentes da unidade universal num contínuo energético. Isso parece constituir o sentido da percepçào e do viver Deus, ou o nome que se queira dar a essa dimensão permanente, sem início e sem fim, que a nossa mente vai alcançando em nossa longa e contínua caminhada, através da qual vamos construindo o que chamamos vida. A medida que avançamos neste processo vamos construindo em nós, junto com o todo infinito, uma abrangencia de corpo e alma aliviadora das cargas do mundo. Assim vamos nos conscientizando e aprimorando diante de nossa participaçào na eternitude da evolução universal. Com isto vamos nos aliviando do fantasma da morte que tanto pesa em nossa cultura ocidental.

Creio que essa dinâmica permanentemente integrativa vai dando sentido ao que chamamos de Deus. Não um Deus fora de nós, que nos deve socorrer e perdoar "em nossas culpas e fragilidades", mas um Deus força conjunta que nos possibilita crear, cuidar e construir com ele esta força universal da qual somos costituintes.

Essas considerações dào sentido àquilo que Jesus Cristo luta para nos fazer entender o que seja o Reino do Pai, a fé que salva e que está em nós, no grande conjunto, na infinita unidade e no viver a vida eterna ainda em nossas circunstâncias terrenas e em suas sequências espirituais atemporais.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENCIA

Temos dois níveis de percepção, ou podemos dizer temos duas formas de perceber as coisas, as situações, as pessoas; um modo pessoal de agir diante dos previstos e imprevistos. Um deles nos é bastante familiar e usado rotineiramente; este é o nível de consciência sensorial. Desde criança que o utilizamos mecanicamente. É ele constituído pelos nossos cinco sentidos físicos, isto é: a audição, a visão, o olfato, o paladar e o tato. Por eles nos guiamos em nosso cotidiano. Com eles aprendemos a reagir automaticamente na proteção dos nossos constituintes físicos. Eles são especificamente feitos para essas defesas.
O outro nível de percepção mais amplo é constituído pelos nossos sentimentos , os quais vivenciamos constantemente, mas só os percebemos bem, diante de situações sentimentais mais profundas. São eles, por exemplo, a bondade, a confiança, o amor, a espiritualidade, a tristeza e outros assim, sem constituintes físicos. O fato é que na prática, esses dois níveis de percepção formam na verdade uma só unidade energética.
Não somos seres cartezianos, dualistas ou atuantes em partes separadas. Somos um conjunto que mesmo pessoalmente individualizados compomos a rede energética universal infinitamente evolutiva, sem início e sem fim, atemporal e inespacial, por mais difícil que nos seja captar com facilidade essas dimensões. O nosso intelecto é limitado para essas questões tão recentes e tão subjetivas, mas, com o tempo, alguns estudos, leituras e reflexões iremos entendendo estas vastidões na verdade tão singelas por constituírem o sentido da própria vida. Importante procurarmos entendimentos sobre as recentes descobertas da física quântica, as quais esclarecem de forma simples toda essa lógica, ampliando nosso conhecimento sobre esses assuntos.
Gosto de recorrer à iluminação de Jesus Cristo, que em sua percepção divina, torna tudo isso muito claro quando fala: “Conhece a verdade e a verdade vos libertará”. Isto é: a libertação pela nossa lucidez constituída pela unidade desses dois níveis de percepção, formadora de nossa única dimensão consciente.
Sugestão para leitura sobre a visão quântica em geral: “Sabedoria Incomum. Autor: fritjof Capra. Editora Cultrix.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

UM CASO DE SENTIMENTO DE INFERIORIDADE RESOLVIDO ATRAVÉS DE REGRESSÃO À VIDAS PASSADAS

A melhor forma das pessoas perceberem o sentido da Psicoterapia Holística constitui-se no acompanhamento de relatos detalhados de casos reais, que abrangem essa dimensão holística. Cada caso é uma ilustração, um processo único e singular. Assim, na apreciação de cada um desses em sua unidade e sua forma própria e individual, vão se constituindo percepções lúcidas da ordem estrutural e dinâmica dessa psicoterapia. A unidade das nossas percepções sensoriais com as nossas percepções extra-físicas vão constituindo uma dimensão única formando um todo dos nossos vastíssimos arquivos cerebrais e extra-cerebrais sem princípio e sem fim.
Na rede energética universal permanente, mesmo individualizados, prosseguimos nossa evolução como partícula e como onda na atemporalidade e inespacialidade da componência universal.
Para concretização do exposto acima, apreciemos um caso vivenciado com um cliente, no qual foram necessários apenas quatro atendimentos.
O cliente S.D, 40 anos, advogado, no seu primeiro atendimento em 29 de junho de 2011 demonstrava intenso sofrimento interior; cobranças morais muito fortes, permanente dor nas costas e psoríase em várias partes do corpo. O núcleo dos seus sofrimentos físicos e morais, prende-se a cobrança de paternidade de um relacionamento anterior ao seu atual casamento; fato ocorrido há cerca de 12 anos. Atualmente seus sofrimentos estão insuportáveis. Relatou tudo isto em detalhes e com muitas emoções:
“Já contei em resumo tudo a esposa, mas não o suficiente”. Seu sofrimento inclui: fortes sentimentos de culpa, de pesar e de infelicidade.
Todas as atitudes, sentimentos e intenções de S.D, ao discorrer sobre sua saga, são limpas, dignas e com elevado sentido de grandeza humana.
Refletimos. Analisei com ele todo o processo e suas implicações legais e práticas. S.D foi ficando leve, descontraído, perdendo aqueles ares de culpado e de vencido.
No segundo atendimento em 14 de julho de 2011, notei de imediato uma mudança energética em S.D. Estava mais altivo, mais corado e mais forte. Ele confirmou que tinha sido muito bom o primeiro atendimento. Passei a ouvi-lo para que trouxesse mais conteúdos, detalhes e lembranças que estruturassem mais solidamente as condições para uma expansão mental. Com isto abre-se campo lúcido para as percepções extra-físicas. Seguem abaixo, palavras espontâneas de S.D:
“Uma coisa que me martela: eu nunca tive um sonho agradável! Sempre com violência ou como se eu estivesse preso. Desde pequeno, com quatro anos era como se eu não merecesse as coisas boas da vida. Depois que eu saí daqui (se referindo ao primeiro atendimento) comecei a ver até a beleza das plantas que eu não via. É como se eu tivesse feito uma coisa muito séria. Ambiente de delegacia me faz medo, guardas e policiais me dão raiva. Certa ocasião senti-me culpado em defender uma causa de uma empresa. Com essas coisas eu fui me martirizando. Não consigo achar graça em nada na minha vida. É como se a vida fosse um fardo para mim, até vir aqui para o senhor (referindo-se por ter me procurado para atendimento psicoterapêutico). Imagino várias situações em que eu me sinto preso. Os sonhos de prisões me amedrontam muito; são vários e em várias épocas. Só há um em que me vejo à frente de policiais para ações mais decisivas e firmes. Esse é menos angustiante do que os das prisões. Eu tenho com minha mãe uma relação muito forte. É como se eu tivesse cometido um crime sexual. Aos 10 anos presenciei o meu pai terminando de bater na minha mãe. Eu não tenho raiva, mas ele gostava muito de namorar. Vi as marcas de violência no pescoço de minha mãe. Nesta época senti que minha mãe estava vivendo um romance (extra conjugal). Achei normal seu procedimento.
Com referência a esposa disse: às vezes não me acho merecedor dela.
“Com o senhor (psicoterapeuta) é como se eu voltasse a respirar”.
OBS: Esse relato foi feito em clima de fortes emoções.
Após essas detalhadas e livres revelações, levei S.D a uma expansão mental, indicação terapêutica bem oportuna em função do cliente não se lembrar de nada de sua história de vida, relacionada com seus sofrimentos atuais, naquilo que se busca nele o que está realmente inconsciente e reprimido; a fim de que retome seu processo pleno e livre do seu viver.
S.D passou a vivenciar solturas de emoções há muito tempo retidas. Foi a uma VIDA ANTERIOR, onde se encontrava encarcerado com outros prisioneiros. Cenas fortíssimas de pressões, massacres e sofrimentos junto a sentimentos de impotência e inferioridade. Em certo momento chegaram os policiais e seu chefe. Os presos acusaram S.D de algo muito sério. Espremeram-no junto à grade pressionando de dentro da cela e os policiais pelo lado de fora. Cena trágica! De uma crueldade descomunal.
S.D extravasou todo seu sofrimento em fortes impulsos emocionais. Em seguida, foi abusado sexualmente pelos presos; porém não se incomodou mais com nada, pois achou que estava totalmente desmoralizado e sem valor. Ficou acocorado num canto como um morto vivo.
Em seguida vivenciou momentos de raiva, muita raiva; dos policiais e dos presos.
Ficou claro que S.D trouxe para essa vida a seguinte determinação inconsciente, passando a usá-la indiscriminadamente: “não ligar mais pra nada, sentindo-me culpado permanentemente. Não consegui reagir, fiquei acocorado na cela. Não ser merecedor por não ter reagido”.
OBS: Tudo indica que, caso S.D tivesse reagido seria um homem morto. Daí sua firme decisão inconsciente de nunca mais reagir a nada para não ser morto. Carregou consigo esta determinação para sua vida atual. Com isto, fica esclarecida a razão de todos os seus sofrimentos e desconfortos que martirizam e enfraquecem o seu viver.
Neste ponto do processo, levei-o a concluir racionalmente as razões pelas quais vinha agindo de forma tão negativa consigo mesmo e nas suas relações familiares e sociais. Em seguida, estabeleceu para si a seguinte posição firme e consciente:
“EU NÃO TENHO MEDO DE POLÍCIA NEM DOS OUTROS”.
Frase espetacular de retomada de uma vida há tanto tempo vivida moralmente acabada; desviada do sentido de justiça e achando-se culpado até de ser justo.
Refletimos em seguida, serenamente, sobre as aberturas e infinitudes da vida. S.D estava radiante, alegre e risonho. Admirado com o esplendor que se descortinava a sua frente.
Terceiro atendimento a S.D – 28 de julho de 2011:
De início S.D avisa que a psoríase está quase toda desativada. “a psoríase surgiu assim que eu soube que ela estava grávida (a mãe da possível filha de 12 anos). A dor nas costas, que surgiu há três anos, também vem desaparecendo”.
E seu estado moral e de autonomia, como vão? Perguntei-lhe. “melhor, indiscutivelmente melhor”.
Ao refletirmos sobre o direcionamento para mais uma expansão da consciência, disse-me a seguinte frase: “Sinto-me como se eu tivesse abusado de pessoas e merecesse aquele sofrimento. De onde vem o meu sentimento de culpa? É como se eu tivesse que ser castigado”.
SENTIMENTO DE CULPA ficou sendo o tema para a regressão deste terceiro atendimento. S.D se viu de imediato como um senhor feudal em seu castelo. Sentia-se todo poderoso sem se incomodar com o sofrimento dos pobres que moravam em torno. Está à mesa com a família. É avisado que uma mulher o procura na entrada do castelo. Vai até lá e não quer que nada transpareça à família. A mulher está grávida e tudo indica ser dele. Chama seus guardas, manda colocá-la num quarto e ele mesmo passa a maltratá-la; bate muito e a esmurra na barriga com violência.
Outras cenas de soberba e egoísmo foram vivenciadas.
Após S.D voltar ao estado de serenidade decorrente da liberação de suas emoções, pedi que revelasse o MOMENTO MAIS TRAUMÁTICO vivenciado. Ele foi enfático: “Esmurrando a barriga da mulher grávida; e quando eu ria da miséria das pessoas pobres que moravam em torno do castelo.
Tal revelação esclarece sua DECISÃO INCONSCIENTE, de viver submetido a um profundo sentimento de culpa, conforme suas próprias palavras: “CARREGAR A CULPA DO SOFRIMENTO DOS OUTROS, PROVOCADO POR MIM”.
Após a liberação dos seus traumas inconscientes, S.D estabeleceu para si a seguinte meta: “Não sofro mais; não sou mais soberbo e egoísta”.
Obs: Este caso apresenta sentido de profunda libertação interior. S.D sorria ainda durante os últimos momentos da expansão mental, em plena felicidade e descontração.
Convém esclarecer que a vivência como senhor feudal ocorreu em vida anterior àquela da cena com os presos e policiais. O sentimento de culpa que ele traz consigo, está fundamentado em seu comportamento como senhor feudal; e o sofrimento por ele vivenciado na cadeia em vida posterior faz sentido como uma conseqüência dos sofrimentos que ele ocasionou às pessoas em seu tempo no castelo.Esta conclusão veio do próprio cliente dentro de uma ordem inversa a sequência temporal dos fatos.
QUARTO ATENDIMENTO – 11 de agosto de 2011: S.D encontra-se em excelentes condições. Passaram todas as suas angústias, sofrimentos e fraquezas. Está feliz, forte e altivo. Informou, logo no início, que sua esposa está grávida.
Conversamos serenamente sobre todo seu processo aqui vivenciado. Por fim levei-o a um relaxamento para verificar se havia algum resquício a ser apagado. Nada havendo, S.D assim se expressou: “Quando a gente está pensando só no problema, deixa de ver as coisas bonitas da vida, porque há sempre um bloqueio. Quando eu tinha quatro anos, não havia motivo para eu ser uma criança tão triste. Me isolava. No colégio, sempre isolado”.
Neste último atendimento, foi muito bondoso em me dizer: “ O senhor me devolveu a vida”.
Observação: Ele sim, se devolveu à vida, com suas potencialidades físicas e espirituais. Tive a oportunidade de ter sido procurado por ele como instrumento de apoio a esta sua retomada evolutiva na condição de essência na unidade universal.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL: ESCLARECIMENTOS

Tendo em vista o crescente interesse pelas psicoterapias de bases transpessoais, resolvemos esclarecer, tentando uma forma simples, aquilo que é, e daquilo de que trata esta moderna dimensão da psicologia.

PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL é a abordagem que incorpora à pessoa suas dimensões extra- físicas complementando assim seu sentido de eternitude em sua unidade universal além da vivência limitada ao tempo da vida comum do nascimento à sua idade atual. Desta forma, dependendo do grau evolutivo dos níveis de consciência extra físicos das pessoas, podem elas vivenciar metáforas esclarecedoras das origens de suas dificuldades, assim como reviver encarnaçoes passadas; aproximação com anjos e guias; seres de luz e pessoas desencarnadas, e dimensões desta ordem, que as levam a amplo apoio em seu processo de cura e de desenvolvimento evolutivo em geral.

FINALIZAÇÃO DO CASO DE EB

Sétimo atendimento- 19 de setembro de 2011.
ED fez hoje uma explanação bem sistematizada do seu processo psicoterapeutico. concluiu que está muito bem e o que precisa a partir de agora é ir vivenciando na prática tudo aquilo que percebeu, reformulou e determinou para a plenitude de sua vida. deu assim, altivamente, por encerrado seu tratamento. Pretende voltar em janeiro de 2012 para uma revisão geral e avaliação do andamento de sua vida. Não é mais aquele rapaz inseguro e submisso, está bem determinado e autônomo em todos os setores de sua vida.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ÙM CASO DE SUPERAÇÃO DE REPRESSÕES E MEDOS COM ORIGEM EM FATOS DA VIDA ATUAL

Este caso encontra-se em fase de renovadas práticas de autonomia e auto-estima. Seu rápido sentido de cura e retomada de uma vida promissora me leva a colocá-lo nestas anotações.
EB 33 anos, advogado. Obeso. Na casa dos pais sente-se sem valor. No âmbito social e profissional tem elevado prestígio. Está no quinto atendimento - 08 de agosto de 2011. Na infância e adolescência sofreu fortes repressões por parte do pai. Encontra-se envolvido por um medo generalizado e por uma forte confusão de valores em torno de si mesmo. Para melhor acompanhamento, seguem palavras livres e espontâneas de EB em seu primeiro atendimento:
“O medo está tomando conta de minha vida. Medo de viver, de morrer, de altura, de insucesso. Uma angústia, uma ansiedade. Meu pai criou uma revolta interna. Sofreu muito em criança. Ele oscila muito. Dez anos de exército; Trouxe isso pra dentro de casa e machuca muito. Minha mãe chegou a ir para o psiquiatra porque ele foi duro demais. Eu vejo aceitação de rua e não vejo uma aceitação em casa de pais e irmãos. Os elogios que recebo na rua são como se não tivessem sentido dentro de casa. Eu não devo ter valor. Esses amigos estão enganados. Eles não sabem dos meus desvalores. Eu sempre tive medo de perder a noção da situação. Tenho tiques nervosos, demonstro muita falta de segurança e tenho consciência disso, e então quando vou me deitar tomo um rivotril e vou dormir. Acho até que devia ter nascido em outros tempos, bem antes ou bem depois. Bebo nos fins de semana para me descontrair. Como três vezes mais do que preciso. Estou com 140 quilos. Você vai se anulando e vai se afastando dos amigos. O único progresso que eu fiz em minha vida foi o bom uso do dinheiro. O que me aflige hoje é a ansiedade e o medo. A aceitação para mim Dr. Paulo, é como se ela fosse uma força. Se eu não for aceito em casa, não posso ser aceito na rua. Agora meu pai está me aceitando mais; ele fez questão de pagar esses atendimentos; e como ele nunca fez isso e agora está confiando, até me desconcerta. Se a gente continuar conversando, acho que tudo vem do meu pai. Toda perturbação”. Observação: A partir deste ponto, EB passa a revelar grande lucidez do seu processo e eu percebo nele grande potencialidade superativa. Passa a revelar forte ausência do pai em momentos difíceis.” Minha mãe sempre muito omissa. Eu vejo essa patologia claramente. Eu já tenho a clareza de que está incomodando a mim e a minha vida em si, porque hoje eu me sinto muito anulado. Muito angustiado. Esse medo, esses problemas de minha cabeça me impedem de progredir. Me sinto bem quando estou passeando. Tudo passa. Não exito em ir para uma praia; largar tudo em questão de minuto. Eu faço isso e não quero aprovação de ninguém. Se estou fazendo alguma atividade que me traga estresse eu largo na hora, mesmo que se trate de situações profissionais”. Obs: a esta altura onde EB passou a tomar consciência plena das razões do seu processo, observei-o como que evoluindo em atitudes, posturas e encaminhamentos de tomadas de decisões firmes, revelando rapidez surpreendente para superações de suas dúvidas, medos e inseguranças. Continuemos acompanhando as ilustrativas narrações de EB. “Aquela autorização para usar uma arma, eu não daria para mim porque ainda não tenho segurança total do meu estado emocional. Vivo procurando minhas áreas de conforto”.
Obs: Um fator de altíssima contribuição para o soerguimento de EB é ele nunca ter se sentido culpado.
No segundo atendimento levei EB a uma expansão aos seus níveis de consciência além dos limites das censuras cerebrais sob o controle do EGO. Nesse estado de percepções profundas, revelou sem impactos maiores que tinha se instalado nele, pelo pai, toda uma cortina de ferro que o levou a fortíssimas sujeições até hoje. Revelou que foi perdendo todo o poder de decisão nos diversos campos de sua vida cotidiana. Após uma rápida expansão mental voltou lucidamente a um raciocínio evolutivo de determinações efetivas; assim foi ele mesmo traçando os caminhos para suas superações. Mesmo demonstrando muito medo das reações do pai, foi repetindo o que deveria fazer. No término deste segundo atendimento saiu demonstrando grandes aliviações.
Nos atendimentos seguintes passou a demonstrar gradativo encorajamento em suas relações com o pai. Deteve-se muito naquilo que desejava para si. EB segue em efetiva evolução. Contou-me como sentiu-se pleno e livre na festa dos 60 anos do pai. Usou da palavra na ocasião tecendo congraçamentos felizes.
Deste ponto em diante passamos a pesquisar outros grandes medos de EB citados anteriormente, como: forte medo de morrer e medo de altura. Levei-o a uma nova expansão mental. Viu-se na idade de 10 anos brincando de bicicleta na cobertura de um prédio. Sofreu tremendo susto ao ser impulsionado quase caindo de uma altura com mais de 10 andares. EB revelou grande surpresa nessas impactantes solturas de emoções. Concluímos juntos que o seu grande medo de morrer e de altura tem origem neste dramático episódio, que estava reprimido em seu inconsciente, determinando-lhe atitudes perturbadoras em sua vida, que o levavam a grandes limitações e sofrimentos.
Este caso enquadra-se em vivência de vida atual e encaminha-se para sua finalização.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O EGO E NOSSA LUTA EVOLUTIVA

Nossas referências nos relacionamentos com as pessoas, meio social e conosco mesmo, vão se organizando a partir das percepções obtidas pelos nossos cinco sentidos. Esse processo se encaminha sob a influência daquelas pessoas com as quais convivemos desde nossos primeiros dias de vida. Assim nossas referências vão se constituindo em função dos valores e preconceitos dos outros e sob a carga cultural dos contextos onde circulamos. Com o passar do tempo, a luta pela nossa independência de atitudes vai prosseguindo. É grande esta luta pois ela constitui o próprio processo de apuramento que em cada um de nós vai acontecendo. Deste permanente processo evolutivo começam a participar, não apenas as percepções sensoriais, mas também as percepções extra-físicas que vão sendo trabalhadas pela nossa mente em suas dimensões além do cérebro. Ampliam-se assim infinitamente nossas referências iniciais captadas por nossas percepções sensoriais.
Se tivermos tido razoável formação de valores, tudo vai dentro de um certo equilíbrio, mas se os valores instalados tiverem sido distorcidos começam a surgir distúrbios de corpo e de mente, levando-nos a desarranjos muitas vezes de difíceis superações.
Nosso EGO é uma força de início fundamentada no sentido de nos defender e orientar em todos os níveis de nossa vida . Ele encontra-se bastante integrado a nossa racionalidade, e profundamente influenciado pelas referências em nós instaladas. Isso implica em medos culpas e apegos muitas vezes exagerados que perturbam o alcance de níveis de felicidade tão fundamentais para o bem estar de nossas vidas e daquelas pessoas com as quais convivemos.
A Psicologia Holística pode colocar as pessoas em consciência e sintonia com o todo universal. Assim tor-na-se ela de alto sentido no apoio às superações impostas pelas formações pessoais distorcidas, maiores ou menores, tornando-nos fortes e autônomos em nossas estruturações libertadoras.
Segue texto ilustrativo sobre a atuação do EGO em nossas vidas.

sábado, 9 de julho de 2011

ENTRE O EGO E A ALMA
"Enquanto pensamos que a morte é o que mais separa as pessoas, o EGO, desde sempre, vem fazendo esse "serviço" muito mais do que ela. Não há nada que vença o EGO em termos de separações.

E como é que ele age?

- No casamento e nas relações amorosas: em nome da "incompatibilidade de gênios", homens e mulheres se separam, sem darem chance à flexibilidade que faria com que ambos - de comum acordo - cedessem um pouco. Não! Para o EGO não tem acordo quando se trata de ceder. Seria "rebaixar-se"! Ele só entende assim.

- Nas amizades: uma atitude ou palavra mal colocadas são, muitas vezes, suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade. Não! O EGO não admite erros nem pedidos de perdão. Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim.

- Nas famílias: tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidade de impor suas vontades, de ver "quem manda aqui", quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.Não! O EGO quer deter o poder sobre tudo e sobre todos. Limites seriam um caso de obediência! Ele só entende assim.

- Nas carreiras: pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas dessas pessoas gastam a melhor parte da sua vida competindo, vigiando, farejando os passos das outras, dada a precisão de ser "a melhor". A consciência de que "o sol nasceu para todos" faria isso parar.Não! O EGO quer ganhar sempre, custe o que custar. Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim.

Em toda situação conflitiva que determina separações o EGO se faz presente e sempre quer ganhar.

É nos carros, em bricadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras, onde ganhar é questão de vida ou morte; é na vizinhança, em encrencas vulgares, e assim por diante... infinitamente...

Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também está a ditadura do EGO. Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.

Não! Não é a morte o que mais promove essas apartações. É o EGO, o filho predileto do orgulho!

Sua ALMA e seu EGO ocupam o mesmo "castelo". Deixe que a sua ALMA seja a rainha vitalicia do lugar! Ela é aquela parte sua que deseja Paz e Reconciliações.

O EGO é o mal dentro de você. Dê-lhe um "cala-boca" bem dado. Assim - e só assim - a Vida lhe abrirá as portas da verdadeira e perene Felicidade".
Silvia Schmidt

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O EGO E O SELF NA PSICOTERAPIA HOLÍSTICA

Somos a todo momento pressionados pelo nosso Ego. Isto pode nos levar a medos, culpas e apegos exagerados. O nosso caminho evolutivo é a superação deste Ego, para que sigamos em direção ao Self, estágio de consciência superior que nos proporciona a serenidade divina. A Psicoterapia Holística oferece a plena visão, pelos níveis de percepção extra física, em direção ao nosso Self.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Resposta sobre qual o sentido da vida

Gostaria de você um momento de reflexão!
Responda a questão abaixo, ouvindo, principalmente o seu coracão:
Grato
Para você qual o sentido da vida? (Pergunta feita por Manoel Durão-Coordenador da UNIPAZ-Pernambuco)
Para mim o sentido da vida é viver. Este viver implica em gosto pelo relacionamento, crescimento conjunto e muita paz.
Aprimorar progressivamente este sentido a cada passo, a cada dia, em cada situação, a cada novo momento, aumentando as sensibilidades e as percepções.
E com isto apurando o nosso conhecimento interior, e vivendo um amor interpessoal que nos leva ao amor e compreensão por tudo mais.
Isto nos vai ligando conscientimente ao contínuo sistema energético universal, no qual somos constituintes.
E neste sistema de trocas alimentares crescemos induvidual e coletivamente, nos ajustando para nossa participação no grande plano divino da eveluçãso universal.
A vida pessoal requer, para todo esse conjunto dinâmico, revisões corretivas, na criança interior reprimida, no adolescente ardoroso que necessita se expandir aprimorados através do adulto que luta, passo a passo nesse ritmo que se perpetua.

domingo, 15 de maio de 2011

CONCLUSÕES DO CASO DE BAIXA ESTIMA

O cliente A D, em estado de expansão mental extra cerebral, obteve vasto alcanse para suas orientações evolutivas.Com as visões que teve de paisagens metafóricas, e trabalhando-as com sua racionalidade, sem as tensões perturbadoras do Ego, conseguiu superar as dificuldades impostas por uma educação repressiva. Como todo mundo, continuará tendo enfrentamentos e problemas próprios das tensões naturais da vida, mas bem estruturado como ficou em sua unidade física, mental e espiritual, seguirá suficientemente intuitivo em sua caminhada evolutiva.

Observamos através de mais este caso, como em estado de percepções conscientes superiores, nossa mente torna-se poderosa no apoio à superação de nossas dificuldades
no campo interpessoal, social e espiritual.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SEM OS EXCESSOS DO EGO

A medida em que vamos interiorizando a importância das vivências sem os excessos do ego, iremos entrando na prática de fazer as coisas sem culpas, sem medos e sem apegos.É preciso estar atento para que isto se processe o mais consciente possível. desta forma, iremos nos beneficiando desse bem estar sem anciedades e nos habituando a viver neste novo paradígma em todos os níveis dos nossos relacionamentos, isto é: no intrapessoal, no interpessoal e no ultrapessoal.

domingo, 20 de março de 2011

CONTINUAÇAO DO CASO DE BAIXA ESTIMA

Esta postagem finaliza o caso de AD apresentado em 22 de fevereiro de 2011. Seguem integralmente minhas anotações sobre o último atendimento em 11 de março de 2011, no qual eu e ele consideramos plenamente encerrado este processo.

AD apresentou-se hoje plenamente livre e positivo. Está totalmente retomado e bem determinado. Ainda sente algum resquício de insegurança diante do fato de ter recebido um elevado convite para trabalhar, em Brasília, num escritório de advocacia. Está naturalmente sob o efeito do impacto de tão inesperada oportunidade. Estimulei-o. Conscientizei-o sobre a ação infinita do Universo na evolução das pessoas, para suas grandes missões.Com convicção, decidiu dar resposta positiva ao amigo advogado que o convidou para fazer parte de sua equipe.

Agradeci a AD, a grande oportunidade de utilizar-me e comprovar de forma contundente a força deste processo holístico-universalista, desde que a gente aja e se conscientize da condição de sermos, nos sentirmos e atuarmos como parte de um todo cósmico essencial. Senti-me plenamente confortado e agradecido a AD. Ele agora é uma pessoa altiva e intuitivamente consciente do seu amplo poder pessoal.

Agradeço a Deus, que é este Universo infinito em evolução, ter-me usado para mais esta maravilhosa tarefa de cuidar e ajudar a ajudar-se.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM CASO GRAVE DE BAIXA ESTIMA

Achei oportuno apresentar este caso, que aliás continua em atendimento, pela rapidez com que vem sendo revertido, visto que, os atendimentos são realizados mensalmente.

AD tem 30 anos e é formado em direito. Seu primeiro atendimento foi a 23 de agosto de 2010. Segundo suas palavras, é possuidor de brutal baixa estima que o inibe de toda e qualquer oportunidade em que se der a ele valor, elogio ou confiança. Revelou ter sido fortemente reprimido pelo pai, que constantemente batia nele quando chegava do colégio com notas baixas. Lembra que a primeira vez foi aos quatro anos de idade. Na adolescência era comparado com os primos, ele sempre numa posição de inferioridade. Muito interessado em estudar arquitetura, foi obrigado pelo pai a fazer vestibular de direito.Conseguiu se formar e apresentar uma monografia de final de curso em elevado nível.

Pressionado pelo pai, passou a fazer sucessivos concursos públicos.Foi um tempo de muita tortura. Reagia, deixando o local das provas logo após o pai se retirar.

Passei a falar-lhe sobre a importância que cada ser humano tem, no contínuo processo universal de evolução. Seu hábito de insistir em suas fraquezas persistia. Do sexto atendimento em diante, AD passou a apresentar gradativa melhora, principalmente após submeter-se a primeira expansão mental ultra cerebral. Conseguiu um trabalho na área de direito em entidade pública. Foi ao Rio de Janeiro tratar do divórcio da sua irmã
onde atuou com efetivo êxito profissional. Daí em diante, AD melhorou muito sua auto-estima. Em 10 de janeiro de 2011 levei-o pela segunda vez a percepções mentais superiores. Neste processo, AD observou vastas e coerentes paisagens compatíveis com a história de sua vida.

A primeira visão representava toda história rotineira e impedidora até seus dias atuais. Uma segunda visão, sugeria ultrapassagem para espaços dinâmicos e renovadores.

Para melhor entendimento do processo, transcrevo textualmente as palavras de AD: "Eu preciso enfrentar. Desci o vale correndo, a sensação de liberdade é muito boa".

AD está determinado a seguir seu caminho evolutivo. No atendimento seguinte, ocorrido em 11 de fevereiro de 2011 AD apresentou-se completamente renovado, bem energisado e decidido. Revelou suas firmes e realistas interpretações vivenciadas pelo estado de super consciência. Afirmou que está bem mais livre de seus sentimentos negativos que tanto o abatiam.

domingo, 30 de janeiro de 2011

ESCLARECIMENTOS SOBRE O MEU TRABALHO

Tenho recebido solicitações a respeito de detalhes sobre o meu trabalho psicoterapeutico. Tento hoje esclarecer minhas posições clínicas e também agradecer aos amigos e seguidores deste blog, o interesse por estes assuntos. Peço que enviem opiniões concordantes, discordantes ou questionantes; isto contribui muito para a evolução do processo.

Como tenho dito, trabalho numa abrangência holística da vida humana. Isto é: partindo das dimensões físicas e sociais da pessoa, procuro fazer com que alcancem níveis além do espaço e do tempo convencionais. Desta forma a pessoa vai a expansões mentais, onde poderá encontrar fontes de informações intuitivas, de acordo com suas necessidades de auto cura e de ajustamentos às diversas áreas de sua vida, segundo suas potencialidades energéticas e seu grau de evolução espiritual.

Cada pessoa em sua individuação, liga-se com a energia cósmica universal na qual circulamos todos nós. Como vemos, este processo psicoterapeutico não movimenta-se apenas na linha do tempo cronológico que oscila entre vida presente, vidas passadas ou projeções futuras,mas numa expansão transdimensional em termos de espaço e tempo.

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sábado, 22 de janeiro de 2011

MEMÓRIAS DO CORPO

É incrível como temos em nossa mente informações tão profundas e precisas. Com o nosso corpo acontece o mesmo fenômeno. ele guarda lembranças de impactos físicos e dores que em tempos posteriores da história do indivíduo levam a reações involuntárias que limitam a sua plenitude em vários aspectos de sua vida.

Tenho atendido pessoas que quando adolescentes ou adultos, reagem inconscientemente, pelas memórias do corpo, a partir de impactos sofridos em idades bem iniciais de sua vida de criança. Há poucos anos atendi a um adolescente com transtorno de pânico que, através das memórias do corpo, enquanto criança de um ano, conseguiu superar todos os seus medos e limitações. Sentia ele, durante os relaxamentos, vibrações corporais localizadas e emoções, que liberadas desativaram seus sofrimentos e angústias.