Os antigos
e rotineiros dias de vinte e quatro horas, parecem não estar dando mais para
atender aos nossos compromissos. Apesar disso, pessoas como os poetas e
pensadores vivem essa questão de tempo dentro de uma vasta relatividade. Talvez
eles já estejam neste novo paradigma, que a física quântica fala. Um “não tempo” que
aflora para um viver conectado com a gravitação universal onde as tensões
desaparecem.
Vivemos
hoje em busca de meios que afastem as tensões do nosso cotidiano e junto com
elas levem nossos medos e preocupações, que nos fazem sofrer, tirando-nos do
nosso presente e nos levando para tempos passados, cheios de cobrança e tempos
futuros que nos atormentam, roubando-nos a plenitude do nosso presente.
As forças
do processo evolutivo universal do qual somos partes integrantes, lutam para
nos situar em um tempo onde o viver se abre a toda uma nova descontração.
Parece que todas essas dificuldades em torno da nossa relação com o tempo se
prende a uma mudança de paradigma, que já vem se processando em nossos dias;
isto é: mudança de valores, conceitos e práticas que passam a exigir de nós
novas posturas e percepções. Transações atuais que estão nos levando a novos
acoplamentos e a modos de vida mais coerentes com os nossos semelhantes, com a
natureza e com o sistema universal.
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