As ações científicas têm muito mais o sentido de comprovar do que de descobrir verdades. Em geral os grandes conhecimentos têm aflorado além dos limites e dos rigores das linhas científicas. A intuição tem demonstrado ser um dos principais fatores responsáveis pelos grandes impactos nos alicerces da ciência estabelecida. A prova disso tem sido as reações das instituições científicas, sobre os grandes gênios impulsionadores do bem estar da humanidade. Freud e Pasteur entre outros, foram expulsos das instituições científicas como transgressores. Galileu e Giordano Bruno foram outros. Este último queimado vivo nas fogueiras da inquisição e ambos por terem revelado que o nosso planeta não era o centro do universo.
Diz o doutor Roger Woolger em seu livro “As Várias Vidas da Alma.” “Wilhem Reich foi um médico que se tornou psicanalista e nadou contra a correnteza durante a vida inteira, morrendo numa prisão americana por causa de suas idéias. Ele acreditava piamente que a doença orgânica era um reflexo direto da perturbação emocional e que se conseguíssemos curar a disfunção emocional num nível energético, o corpo acabaria por se curar sozinho. (...) ainda hesitamos em renunciar a crença de que a ciência lida com a verdade absoluta, em vez de procurar fazer uma descrição limitada e aproximada da realidade.”
O método científico não é o único caminho que aponta e legitima a verdade. Vários dados de importância que vigoraram como sagrados, foram posteriormente superados. Outros permanecem como fortes embasamentos para o avanço do conhecimento humano. O mal estar na rigidez em considerar o método científico como a única e perfeita fórmula de encontrar a verdade.
Existem infinitos caminhos para a revelação da verdade como, por exemplo, a intuição, a prática empírica no cotidiano; as extremas pressões para a sobrevivência; as captações extras físicas junto a outros campos da existência humana constituem-se em profundas fontes para o avanço do conhecimento, que vem aflorando através dos tempos, na luta diária da humanidade para sobrevivência e melhoria de vida desde os seus primórdios.
Ilustrando mais este assunto, vejamos o que diz Fritjof Capra ã pagina 25 do seu livro Pertencendo ao Universo: "O objetivo da ciência é, creio eu,adquirir conhecimento sobre a realidade, sobre o mundo. A ciência é uma maneira particular de adquirir conhecimento, parecida com muitas outras maneiras. E um aspecto do novo pensamento na ciência é que esta não é a única maneira, e não é necessariamente a melhor, mas apenas uma dentre muitas maneiras."
domingo, 12 de setembro de 2010
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