“O universalismo vivido bate às
nossas portas querendo unir, de modo fraterno, igualitário e pluralista, os
povos, as culturas e os costumes, derrubar fronteiras e bandeiras para
proporcionar ajuda recíproca, enquanto outros guerreiam para fixar fronteiras ou
para defender qualquer doutrina do “eu sou a verdade”bairrista e separatista.
Se a tecnologia e a informática unem os povos pelo
universalismo, também separam com o belicismo da Era da Eletrônica. (...) Qualquer pessoa
que se condicione em apenas uma linha de pensamento não é universalista. Você
pode participar de uma linha de pensamento sem se condicionar a ela. Quando
você a ela se condiciona, fanatiza-se e vivencia sua plena imaturidade
umbilical.
Devemos ter a compreensão e o
respeito pelas diferenças e opções evolutivas de cada um, sem desdenhá-las”.
Atualmente estamos vivendo um
panorama mundial de ódio e desrespeito ao sentido sagrado de outros povos. Liberdade
de imprensa não é vilipendiar e bagunçar com valores alheios sem atenção à
ética. Isso vem provocando ódio indiscriminado e campo para o terrorismo.
A ética e o respeito por mais
fortes que sejam as diferenças são bastante úteis para preservar a evolução da
humanidade em direção ao universalismo. O momento de ódio e desrespeito porque
passa a humanidade nos informa nitidamente que ainda estamos muito distantes de
uma perspectiva universalística. O que está acontecendo em relação às charges
do jornal Charlie Hebdo, atacando o que
é de mais sagrado para os povos mulçumanos vem degenerando em violência tirando
a condição evolutiva da humanidade para o tão desejado universalismo.
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