segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O RESPEITO AO SAGRADO E AO UNIVERSALISMO

Inicio esta pequena crônica citando o professor Dalton Campos Roque em seu artigo “O que é  Universalismo”na Revista Sexto Sentido ano 8 – número 87.
“O universalismo vivido bate às nossas portas querendo unir, de modo fraterno, igualitário e pluralista, os povos, as culturas e os costumes, derrubar fronteiras e bandeiras para proporcionar ajuda recíproca, enquanto outros guerreiam para fixar fronteiras ou para defender qualquer doutrina do “eu sou a verdade”bairrista e separatista.
Se a tecnologia e a informática unem os povos pelo universalismo, também separam com o belicismo  da Era da Eletrônica. (...) Qualquer pessoa que se condicione em apenas uma linha de pensamento não é universalista. Você pode participar de uma linha de pensamento sem se condicionar a ela. Quando você a ela se condiciona, fanatiza-se e vivencia sua plena imaturidade umbilical.
Devemos ter a compreensão e o respeito pelas diferenças e opções evolutivas de cada um, sem desdenhá-las”.
Atualmente estamos vivendo um panorama mundial de ódio e desrespeito ao sentido sagrado de outros povos. Liberdade de imprensa não é vilipendiar e bagunçar com valores alheios sem atenção à ética. Isso vem provocando ódio indiscriminado e campo para o terrorismo.
A ética e o respeito por mais fortes que sejam as diferenças são bastante úteis para preservar a evolução da humanidade em direção ao universalismo. O momento de ódio e desrespeito porque passa a humanidade nos informa nitidamente que ainda estamos muito distantes de uma perspectiva universalística. O que está acontecendo em relação às charges do jornal  Charlie Hebdo, atacando o que é de mais sagrado para os povos mulçumanos vem degenerando em violência tirando a condição evolutiva da humanidade para o tão desejado universalismo.

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