quarta-feira, 21 de outubro de 2015

REFLEXÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO

Na Psicoterapia Holística o cliente pode chegar à lembranças de suas encarnações anteriores. O assunto é polêmico e delicado. Por isso achei oportuno trazer o tema aos interessados através da forma clara como faz o Dr Brian Weiss em seu livro: A Cura Através da Terapia deVidas Passadas.

"Quando voltei a pesquisar a história da cristandade, descobri que antigas referências à reencarnação no Novo Testamento foram apagadas no século IV pelo imperador Constantino, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano. Aparentemente, o imperador sentira que o conceito de reencarnação ameaçava a instabilidade do império. Cidadãos que acreditavam em outra chance de viver poderiam se tornar menos obedientes e submissos à lei do que os que acreditavam num único Juízo Final para todos. No século VI, o segundo concílio de Constantinopla apoiou a lei de Constantino ao fazer oficialmente da reencarnação um heresia. Tal como Constantino, a igreja temia que a ideia de vidas anteriores enfraquecesse e solapasse  seu poder crescente por proporcionar aos seus seguidores um tempo maior em busca da salvação. Concordavam que a chibata do Juízo Final era necessária para garantir atitudes e comportamentos adequados. (...)

Enquanto eu refletia sobre essas novas informações, percebi que, além de sua crença na reencarnação, os cátaros,gnósticos e cabalistas tinham outro valor em comum: A convicção de que a experiência pessoal direta, muito mais do que vemos e conhecemos com nossas mentes racionais ou do que nos é ensinado por qualquer sistema religioso, é uma fonte superior de sabedoria espiritual. E esta experiência pessoal direta promove de forma poderosa o crescimento espiritual e pessoal. Infelizmente, como as pessoas podem ser severamente punidas por crenças heterodoxas, os grupos aprenderam a mantê-las em segredo. A repressão aos ensinamentos de vidas passadas tem sido mais política que espiritual.

E assim comecei a entender os "porquês". Eu mesmo me preocupava em ser punido por minhas crenças caso as torna-se públicas. E no entanto sei que as pessoas têm direito de acesso às ferramentas do crescimento e da cura, e na minha própria experiência clínica tenho visto que a regressão à vidas passadas pode curar e transformar a vida das pessoas. Sei também que os pacientes se tornam melhores, membros mais úteis da sociedade e de suas famílias, com muito mais a oferecer".

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O RESPEITO AO SAGRADO E AO UNIVERSALISMO

Inicio esta pequena crônica citando o professor Dalton Campos Roque em seu artigo “O que é  Universalismo”na Revista Sexto Sentido ano 8 – número 87.
“O universalismo vivido bate às nossas portas querendo unir, de modo fraterno, igualitário e pluralista, os povos, as culturas e os costumes, derrubar fronteiras e bandeiras para proporcionar ajuda recíproca, enquanto outros guerreiam para fixar fronteiras ou para defender qualquer doutrina do “eu sou a verdade”bairrista e separatista.
Se a tecnologia e a informática unem os povos pelo universalismo, também separam com o belicismo  da Era da Eletrônica. (...) Qualquer pessoa que se condicione em apenas uma linha de pensamento não é universalista. Você pode participar de uma linha de pensamento sem se condicionar a ela. Quando você a ela se condiciona, fanatiza-se e vivencia sua plena imaturidade umbilical.
Devemos ter a compreensão e o respeito pelas diferenças e opções evolutivas de cada um, sem desdenhá-las”.
Atualmente estamos vivendo um panorama mundial de ódio e desrespeito ao sentido sagrado de outros povos. Liberdade de imprensa não é vilipendiar e bagunçar com valores alheios sem atenção à ética. Isso vem provocando ódio indiscriminado e campo para o terrorismo.
A ética e o respeito por mais fortes que sejam as diferenças são bastante úteis para preservar a evolução da humanidade em direção ao universalismo. O momento de ódio e desrespeito porque passa a humanidade nos informa nitidamente que ainda estamos muito distantes de uma perspectiva universalística. O que está acontecendo em relação às charges do jornal  Charlie Hebdo, atacando o que é de mais sagrado para os povos mulçumanos vem degenerando em violência tirando a condição evolutiva da humanidade para o tão desejado universalismo.