Na Psicoterapia Holística o cliente pode chegar à lembranças de suas
encarnações anteriores. O assunto é polêmico e delicado. Por isso achei
oportuno trazer o tema aos interessados através da forma clara como faz o
Dr Brian Weiss em seu livro: A Cura Através da Terapia deVidas
Passadas.
"Quando voltei a pesquisar a história da cristandade, descobri que
antigas referências à reencarnação no Novo Testamento foram apagadas no
século IV pelo imperador Constantino, quando o cristianismo tornou-se a
religião oficial do Império Romano. Aparentemente, o imperador sentira
que o conceito de reencarnação ameaçava a instabilidade do império.
Cidadãos que acreditavam em outra chance de viver poderiam se tornar
menos obedientes e submissos à lei do que os que acreditavam num único
Juízo Final para todos. No século VI, o segundo concílio de
Constantinopla apoiou a lei de Constantino ao fazer oficialmente da
reencarnação um heresia. Tal como Constantino, a igreja temia que a
ideia de vidas anteriores enfraquecesse e solapasse seu poder crescente
por proporcionar aos seus seguidores um tempo maior em busca da
salvação. Concordavam que a chibata do Juízo Final era necessária para
garantir atitudes e comportamentos adequados. (...)
Enquanto eu refletia sobre essas novas informações, percebi que, além de
sua crença na reencarnação, os cátaros,gnósticos e cabalistas tinham
outro valor em comum: A convicção de que a experiência pessoal direta,
muito mais do que vemos e conhecemos com nossas mentes racionais ou do
que nos é ensinado por qualquer sistema religioso, é uma fonte superior
de sabedoria espiritual. E esta experiência pessoal direta promove de
forma poderosa o crescimento espiritual e pessoal. Infelizmente, como as
pessoas podem ser severamente punidas por crenças heterodoxas, os
grupos aprenderam a mantê-las em segredo. A repressão aos ensinamentos
de vidas passadas tem sido mais política que espiritual.
E assim comecei a entender os "porquês". Eu mesmo me preocupava em ser
punido por minhas crenças caso as torna-se públicas. E no entanto sei
que as pessoas têm direito de acesso às ferramentas do crescimento e da
cura, e na minha própria experiência clínica tenho visto que a regressão
à vidas passadas pode curar e transformar a vida das pessoas. Sei
também que os pacientes se tornam melhores, membros mais úteis da
sociedade e de suas famílias, com muito mais a oferecer".
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
O RESPEITO AO SAGRADO E AO UNIVERSALISMO
Inicio esta pequena crônica citando o professor Dalton
Campos Roque em seu artigo “O que é Universalismo”na
Revista Sexto Sentido ano 8 – número 87.
“O universalismo vivido bate às
nossas portas querendo unir, de modo fraterno, igualitário e pluralista, os
povos, as culturas e os costumes, derrubar fronteiras e bandeiras para
proporcionar ajuda recíproca, enquanto outros guerreiam para fixar fronteiras ou
para defender qualquer doutrina do “eu sou a verdade”bairrista e separatista.
Se a tecnologia e a informática unem os povos pelo
universalismo, também separam com o belicismo da Era da Eletrônica. (...) Qualquer pessoa
que se condicione em apenas uma linha de pensamento não é universalista. Você
pode participar de uma linha de pensamento sem se condicionar a ela. Quando
você a ela se condiciona, fanatiza-se e vivencia sua plena imaturidade
umbilical.
Devemos ter a compreensão e o
respeito pelas diferenças e opções evolutivas de cada um, sem desdenhá-las”.
Atualmente estamos vivendo um
panorama mundial de ódio e desrespeito ao sentido sagrado de outros povos. Liberdade
de imprensa não é vilipendiar e bagunçar com valores alheios sem atenção à
ética. Isso vem provocando ódio indiscriminado e campo para o terrorismo.
A ética e o respeito por mais
fortes que sejam as diferenças são bastante úteis para preservar a evolução da
humanidade em direção ao universalismo. O momento de ódio e desrespeito porque
passa a humanidade nos informa nitidamente que ainda estamos muito distantes de
uma perspectiva universalística. O que está acontecendo em relação às charges
do jornal Charlie Hebdo, atacando o que
é de mais sagrado para os povos mulçumanos vem degenerando em violência tirando
a condição evolutiva da humanidade para o tão desejado universalismo.
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