Para ilustrar apreciemos os trechos de uma conversa, citada no livro Sabedoria incomum de Fritjof Capra, entre este e o renomado psiquiatra escocês Ronnie Laing:
"Disse (Laing) que hoje, a maioria dos psiquiatras nunca vê a história natural de seus pacientes, por ela está congelada com tranquilizantes. Nesse estado, a personalidade do paciente está fadada a parecer quebrada e o comportamento ininteligível. (...) Ele (Laing) ressaltou que uma perspectiva sistêmica e vivêncial é necessária para reconhecermos que um comportamento psicótico não é, de modo algum, irracional, que pelo contrário, é bastante sensato quando visto da perspectiva existêncial do paciente. De tal perspectiva, explicou Laing, mesmo o comportamento psicótico mais complexo, pode ser visto como uma estratégia perfeitamente sensata de sobrevivência. (...) O comportamento rotulado como esquizofrênico, explicou Laing, é a estratégia do indivíduo para viver naquilo que experimentou como uma situação insuportável "uma situação em que nada há que ele possa fazer, ou não fazer, sem que se sinta puxado e empurrado, seja por si mesmo ou pelas pessoas ao seu redor; é uma situação em que ele não pode vencer, não importa o que faça."
"O modo como Laing decreve as raízes da esquizofrenia deixo-me bem claro porque ele acredita que a doença mental só poderá ser compreendida estudando-se o sistema social em que o paciente está imerso. "O comportamento do paciente diagnosticado" insistiu ele (Laing), "é parte de uma rede muito mais ampla de comportamentos perturbados, de padrões pertubados e perturbadores da comunicação." Não existe uma pessoa esquizofrênica existe apenas um sistema esquizofrênico."
Em nossa opinião não apenas a doença mental, mas várias outras doenças principalmente aquelas consideradas pisicossomáticas, incluindo nestas o câncer, tanto pode ser proveniente de fatores de vivências traumáticas individuais como sociais.
"Disse (Laing) que hoje, a maioria dos psiquiatras nunca vê a história natural de seus pacientes, por ela está congelada com tranquilizantes. Nesse estado, a personalidade do paciente está fadada a parecer quebrada e o comportamento ininteligível. (...) Ele (Laing) ressaltou que uma perspectiva sistêmica e vivêncial é necessária para reconhecermos que um comportamento psicótico não é, de modo algum, irracional, que pelo contrário, é bastante sensato quando visto da perspectiva existêncial do paciente. De tal perspectiva, explicou Laing, mesmo o comportamento psicótico mais complexo, pode ser visto como uma estratégia perfeitamente sensata de sobrevivência. (...) O comportamento rotulado como esquizofrênico, explicou Laing, é a estratégia do indivíduo para viver naquilo que experimentou como uma situação insuportável "uma situação em que nada há que ele possa fazer, ou não fazer, sem que se sinta puxado e empurrado, seja por si mesmo ou pelas pessoas ao seu redor; é uma situação em que ele não pode vencer, não importa o que faça."
"O modo como Laing decreve as raízes da esquizofrenia deixo-me bem claro porque ele acredita que a doença mental só poderá ser compreendida estudando-se o sistema social em que o paciente está imerso. "O comportamento do paciente diagnosticado" insistiu ele (Laing), "é parte de uma rede muito mais ampla de comportamentos perturbados, de padrões pertubados e perturbadores da comunicação." Não existe uma pessoa esquizofrênica existe apenas um sistema esquizofrênico."
Em nossa opinião não apenas a doença mental, mas várias outras doenças principalmente aquelas consideradas pisicossomáticas, incluindo nestas o câncer, tanto pode ser proveniente de fatores de vivências traumáticas individuais como sociais.
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