quinta-feira, 27 de maio de 2010

UM CASO DE PSORIASE TRATADO PELA PSICOTERAPIA HOLÍSTICA TRANSPESSOAL:

Apresentamos aos interessados um caso de Psoríase, tratado pela psicoterapia holística transpessoal, que por sua clareza e simplicidade elucida bem este tipo de procedimento.
A paciente I.S.U.N., de 49 anos, me foi trazida pelo clínico Paulo Carvalho, que acompanhou o caso e fotografou, antes e depois, o estado da paciente.


O primeiro atendimento para embasamento de toda a historia da paciente ocorreu no dia 10 de novembro de 2009, das 15h as 18:30h. A paciente apresentou-se com aparência geral bem energizada e lúcida. Iniciou lamentando suas pesadas cargas de vida, sem, entretanto, se lastimar. Queixou-se de alguns momentos de depressão e também de ter sido excessivamente benevolente com o filho de 27 anos, o qual encontra-se em estados finais de aniquilamento por dependência de craque. Esse filho, viciado desde os 13 anos, vem fazendo da vida dela um inferno. A paciente, que é viúva, soube que ele era viciado a cerca de 3 anos. O marido, que era alcoólatra, morreu há cinco meses. A decadência do filho, os aperreios com os impactos da droga, agonias indescritíveis, levaram este pai ao fundo do poço e à morte prematura. A princípio o marido bebia e ficava alegre, com o tempo e com o problema do filho, afundou-se no alcoolismo. Batia muito no filho para combater os efeitos do craque. Esse marido passou a perturbar muito a paciente e a bater frequentemente nela. Com a decadência física e moral do marido, a paciente passou a manter a casa a duras penas, no ambiente de sofrimento difícil de imaginar. Tinha que cuidar do filho e do marido com um salário mínimo e algumas atividades precárias como complemento. O filho pega tudo para vender, vendeu até uma parte da casa da favela onde morava. Ela veio morar numa outra casa alugada, onde o filho passou a viver também com ela. Os detalhes são difíceis de relatar num quadro desses.





A paciente contou que seu pai ficou viúvo e passou a assediar sexualmente as três filhas, as duas mais velhas se submeteram. Uma chegou a engravidar e ser ameaçada de morte pelo pai, a fim de provocar o aborto. Em seguida ele dirigiu-se à paciente que tinha apenas 14 anos, chegando abusar sexualmente dela. A paciente diferentemente das duas irmãs reagiu. No dia seguinte na frente de todos os irmãos e irmãs exigiu que o pai abrisse a porta e foi embora de casa. Passou a trabalhar e a lutar sozinha, sempre muito disposta e com muita coragem. Casou-se aos 20 anos com um homem bem mais velho que ela. Em 2002 começou a sofrer de Psoríase. Tendo suportado com coragem e persistência toda uma vida trágica. Chegou a vez de uma conseqüência física de todo o seu sofrimento moral praticamente constante. A nossa conclusão é de que suas erupções de pele, foi o que de mais leve poderia ter acontecido, pois poderia ter sucumbido a enfarte, derrames, câncer ou outros quaisquer tipos de agressões mortais, inclusive derivando para o álcool, drogas ou qualquer outro tipo de fuga.




O médico Paulo Carvalho comunicou-me que a paciente fumava muito, e que eu só poderia atendê-la quando ela parasse de fumar. Não me lembrava mais disso, porém ela, no final dessa primeira sessão, me disse que estava sem fumar há quatro meses. Este fato contundente revela a força de determinação de I.S.U.N.
Durante a sessão, ela falou e desabafou muito. Manifestou, por gestos e expressões, que estava vivendo naquele momento um processo de alívio e alto abastecimento energético, talvez nunca vivido. Apresentava-se como uma guerreira, muito vitoriosa, com ferimentos sem maiores conseqüências de uma guerra sem quartel, que foi e continua sendo sua vida. Disse-lhe que ela teve na vida três cruzes pesadas, primeiro o pai, segundo o marido e a terceira este filho, que poderá ser para ela uma arma mortífera poderosa. Falei muito claramente que para este filho não tem jeito, que tome cuidado com ele, e se prepare para a morte dele dentro de pouco tempo. I.S.U.N gosta da vida. Nunca perdeu este gosto, está nova, bonita e forte, tem condições de ser ainda muito feliz. Que nossas vidas são eternas, que a nossa verdadeira vida é a da nossa consciência, que permanece viva depois da morte física, que somos essência universal única. Que tudo está em evolução, que podemos abrir nossos canais de mútuas energizações, com as fontes inesgotáveis do cosmo. Que a morte é uma questão relativa. Ela é tão livre que deu plena assistência ao pai nos seus últimos dias, com um câncer de pulmão. O pai pediu-lhe perdão e ela foi altiva: que já o tinha perdoado, pois estava ali para servi-lo independentemente de tudo o que tinha acontecido. Isso é a maior prova de que nunca foi atingida pelas grandes pressões que a vida lhe trouxe. No final falei-lhe em levá-la, na próxima sessão, ao estado de relaxamento físico e mental, no entanto com o consciente atento a tudo a que a mente superior apresentar como oportuno para que ela desenvolva uma ordem energética super-ativa evolutiva. Por este processo poderá alcançar estágios de alto poder de cura, que poderá fazê-la dispensar as defesas mantidas até hoje através da Psoríase. Os aprofundamentos e explicações sobre esses fenômenos cabem aos teoricamente interessados. A nossa função é aceitar as infinitas condições de auto-cura, e sermos conscientes das funções que o universo nos coloca, e cumpri-las do melhor modo. I.S.U.N é profundamente humana e de uma condição imensa de ser feliz. Revelou-me ter passado por processo psicoterapêutico. Revelou grande proveito, aprendeu a dizer “não”. Sentiu-se bem melhor em sua auto-aceitação.




Cremos que as fortes pressões da vida, aumentada pelo processo de decadência do filho, a tenham levado a um psicosomatismo em forma de Psoríase a partir do ano 2000.

Segunda sessão de tratamento: 22 de janeiro de 2010 das 9:30h as 11:30h :
Relaxamento para expansão da consciência:

Excelente processo de aprofundamento. Viu-se numa casa de bom nível num dia de chuva, onde havia muitos prédios. Primeiro viu uma luz ao longe. Essa luz, concluímos depois, tratar-se de evoluída energia de iluminação de fatos, dos quais precisava tomar conhecimento. Imaginamos esta luz representar a energia do seu marido, que nessa vida passada a amava muito. Poderemos dizer que esta luz apresenta-se como proteção superior a sua vida atual. G.S.U.N se viu como uma mulher de 34 anos; recebeu o marido amorosamente nesta casa onde moravam. Neste instante a fisionomia da paciente refletiu uma profunda felicidade e sentido de um amor imenso vivido por ambos. Na seqüência esse homem foi assassinado ao ser roubado. G.S.U.N enlouqueceu. Foi levada para o hospício, onde passou o resto de sua vida. Lá tinha conforto físico, mas sentia-se muito só. Ninguém procurava falar com ela. Médicos e enfermeiras passavam indiferentes. Fui levando-a no tempo até o momento de sua morte. Morreu tranquilamente. Durante a morte foi assistida pelo marido e mais duas pessoas em estado de energias espirituais.




Fiz que viesse ao nascimento seguinte. Veio nascer nesta atual vida. A gravidez da sua mãe foi com muito sofrimento. O pai batia muito na esposa e ela, como feto, sofria muito. Passou a rever fatos já relatados na primeira sessão deste tratamento:
Os abusos sexuais do pai com ela; reviu sua iniciativa e força ,sua coragem e a condição suprema de não perder o gosto pela vida.
Vi mais uma vez como um grande amor tem uma força infinita que garante, pelas vidas a fora, potencialidades que preservam e fornecem energias surpreendentes. G.S.U.N está inteira. Levantou-se esbelta e feliz, como é de seu feitio. Creio que algumas emoções que estavam ainda presas em seu inconsciente foram liberadas. Senti-a livre, leve e muito natural. É possível que por este processo de hoje, todos os fatores que constituíram a instalação da Psoríase também tenham sido dissipados. Aguardemos.
Orientei para ficar bem atenta ao que vier a sentir nos dias subseqüentes.

Observações complementares de sentido espiritualista:

A partir da perda daquele grande amor, que a levou a loucura, deve ter ficado instalado em G.S.U.N energias de potencialidades infinitas. Estas forças vêm fornecendo nesta atual vida poderes superiores aos comuns para enfrentamento das pressões. Creio que este homem a quem ela tanto amou e foi igualmente amada, esta entidade energética, a protege com poderes de amor infinito.

Observações finais:

Falei ontem, 25 de março de 2010, com G.S.U.N. Ela encontra-se em excelente estado de saúde. Todos muito admirados com a sua cura. Marquei com ela mais algumas sessões de psicoterapia de apoio, para reforçar conscientemente todo o seu processo, levando-a a seguir avante em sua evolução plena.

OBS: estamos abertos a comentários de qualquer ordem.
Os aspectos de sentido espiritualista são respeitados e poderão ser bem melhor esclarecidos pelos conhecedores destas filosofias.

São 12 horas, terça feira 31 de março de 2010. Acabo de atender GSUN numa sessão geral de apoio visando seu progresso saudável. Este é o meu terceiro atendimento a ela. Continua firme e forte, determinada a não ser interrompida por ninguém, neste seu lúcido evoluir. No final me fez este seguinte depoimento espontâneo:
“ Hoje, descobri a vida de novo. Eu me sentia uma plantinha morta, sem água e sem estrume. Hoje eu sinto que sou uma árvore que transmite sombra, ampara as pessoas. E sinto como, todos os dias, estou sendo bem cuidada. Eu acho assim: foi uma coisa tão boa, que eu precisava curar a Psoríase, mas eu encontrei muito mais que isso, mais do que eu imaginava, fiquei com a mente mais aberta. Deixei de ser boba. Eu levava muito baque, e o pessoal me achava boba. Me sinto forte e assim eu não paro no meio do caminho não, eu enfrento qualquer problema com uma naturalidade que não existia em mim. E, graças a Deus, através desse tratamento eu descobri que sou muito útil e que a vida me dá muitos motivos de viver feliz, coisa que eu achava que nunca ia sentir.
Antes desse tratamento eu sofri de bastantes preconceitos. Fui a vários médicos. As pessoas se afastavam de mim. Falavam que era sífilis. Tinham nojo de se aproximar. Quando eu chegava no refeitório, as pessoas olhavam e iam saindo. Eu terminava só. Na praia também. Quando eu ia à praia, o pessoal sentava bem distante e olhando, tudo desconfiado pro meu lado, como se eu tivesse uma lepra e contaminasse eles. Hoje eu estou livre desse preconceito. As pessoas voltaram a se aproximar. Se espantaram ao ponto de querer saber como que eu fiquei curada tão rápido”